O Viaducto de Montabliz é uma obra de engenharia especialmente reconhecida por ser um dos viadutos mais altos de Espanha, alcançando 145 metros no seu ponto mais elevado. Os pilares do viaduto foram construídos com recurso a cofragem autotrepante, processo até então inédito na construção de pontes em Espanha. Em 2010, o engenheiro Roberto Revilla Angulo, coautor do projeto, recebeu da International Association for Bridge and Structural Engineering o prémio para jovens engenheiros IABSE 2010. Nesse mesmo ano foi atribuído ao projeto o Premio Acueducto de Segovia e uma nomeação coma Estrutura Singular no terceiro congresso da Federation internationale du beton (FIB).
O Viaducto de Montabliz é a única via de alta capacidade que liga Cantabria a Meseta. Possui um tráfego diário de 11.500 veículos. Antes da sua construção, o percurso era feito pela estrada N-611, numa viagem longa e perigosa, sujeita a acidentes, atrasos e por vezes irrealizável durante o inverno. O norte espanhol precisava de uma via que proporcionasse aos condutores uma viagem rápida e segura. A solução encontrada passou pela construção da autoestrada A-67 Meseta, da qual o Viaducto de Montabliz faz parte.
Pilares construídos com quatro jogos de cofragem auto-trepante
Aduela 0 executada com recurso a consolas de grande capacidade
Tabuleiro construído mediante quatro pares de carros de avanço de 450 toneladas de capacidade
Extensão total | 721,00 m
Vão máx. entre pilares | 175,00 m
Altura máx. dos pilares | 130,00 m
Largura | 26,10 m
Aduela | 5,00 m